Artista não binárie atuante na dança, performance, palhaçaria e arte educação, produz seus trabalhos de maneira autoral com parcerias entre artistas interdisciplinares, partindo de perspectivas relacionadas ao pós-pornô, erotismo, horror, a comicidade e a educação somática, como fundamento investigativo para suas criações. Atualmente está se graduando em licenciatura em dança na Universidade Federal de Alagoas. Sua trajetória é marcada pela improvisação em espaços públicos e a dança é um dispositivo político desviante na produção de novas interações, imaginários e existências. Foi Co-fundadore da coletiva cênica “Corpatômica” com mais três artistas para discutir questões de gênero, sexualidade e violências estruturais, estreando três de seus trabalhos mais recentes,"Mamilos" é um espetáculo de dança e performance que aborda questões de gênero e violências atribuídas nesse contexto, apresentado no Sesc Aldeia Arapiraca e Sesc das Artes no estado de Alagoas em 2019. "Dança Presente" é uma intervenção urbana cênica que convoca o olhar para aos crimes de feminicídio ocorridos no Brasil e uma homenagem a memória destas vidas que foram brutalmente interrompidas, apresentado nas ruas de Alagoas em 2020. "Mulher Pandêmica" é um curta metragem ficcional produzido em parceria com o Studio Piracema e a Casa Sede, onde retrata o cotidiano pandêmico de diversas mulheridades, estreado em 2020 na mostra oficial de cinema Alagoano Mostra Sururu e participou de alguns festivais virtuais nacionais e internacionais. "Sargaço" é seu primeiro solo de dança onde a pesquisa se debruça em questões de ordem da experiência erótica e das qualidades de interação entre corpo-superfície-imagem, foi realizado através da lei emergencial Aldir Blanc do estado de Alagoas em conjunto com a Secretaria do Estado da Cultura (SECULTAL) e foi adaptado para o formato audiovisual estreado em 2021.